"Comida é uma coisa nojenta, massa corporal é banha e a fome é a melhor amiga de uma mulher."
Obcecadas pela magreza excessiva e portadoras de distúrbios alimentares (embora não reconheçam isso), algumas jovens resolveram usar a internet para dividir com outras anoréxicas o que consideram um estilo de vida. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, 67% dos membros desses ciberespaços são jovens entre 13 e 17 anos de idade e 5% deles são menores de 14 anos. A maioria raparigas. Os ambientes que serviram de amostras tratam a anorexia e a bulimia como um estilo de vida, e não como doenças. Neles, os depoimentos podem ser lidos como verdadeiros diários com histórias de jovens que depositam na internet o sonho de terem um corpo perfeito e contam com desenvoltura o que fazem para se livrar daquilo que consideram ser gorduras a mais.
O perigo está no fácil acesso a este tipo de informação. O culto ao corpo perfeito, estigmatiza os obesos e faz com que milhares de pessoas ponham a estética como prioridade nas suas vidas, o que muitas vezes pode gerar uma obcessão, desenvolvendo-se os disturbios. O mundo virtual oferece dicas nutricionais que comprometem significativamente a saúde do indivíduo. Estes sites partilham dicas para que o anorexico possa disfarçar o seu disturbio. É importante a familia estar alerta e verificar os sites que o doente frequenta.
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