terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tipos de agressividade canina

Podemos dividir o comportamento agressivo em classes, para melhor entendê-lo e controlá-lo. Independentemente dos critérios adoptados, em geral as classificações assemelham-se.

Agressividade territorial
Normalmente, um cão fica mais agressivo no território dele, para defendê-lo. Muitos cães aceitam um outro cão quando estão num espaço neutro, mas passam a atacá-lo se ele entrar no território deles ou ameaçar entrar.

Agressividade possessiva
Manifesta-se quando alguém se aproxima de um objecto, de um animal ou de uma pessoa de quem o cão tem “ciúmes”. Ocorre, por exemplo, quando ele está com algo que considera valioso, como um osso com pedaços de carne. Acontece também quando uma visita abraça ou cumprimenta o dono do cão.

Agressividade por medo ou dor
Às vezes, para se defender, o cão pode atacar o agressor. Ou, ameaçá-lo mostrando os dentes e rosnando, para evitar que este chegue demasiado perto. Um cão com dor, com medo que um outro animal ou pessoa se aproveite dessa vulnerabilidade, tende a ser agressivo. Esse é o principal motivo que leva os cães atropelados a atacar a pessoa que tenta socorrê-los.

Agressividade por dominância
Serve para mostrar quem manda. Costuma acontecer quando é questionada ou contrariada a dominância de um cão que se considera líder do grupo.

Cães agressivos... Porque?

A agressividade é provavelmente a razão mais comum pela qual um cão saudável é sacrificado. Às vezes, esquecemo-nos que os cães são predadores e podem causar ferimentos sérios e até mesmo fatais. Um cão agressivo é assustador. O seu cão, por mais bem tratado que seja, pode ficar agressivo. Conheça as possíveis causas disso e controle melhor a situação. Muitas pessoas têm uma ideia errada sobre a agressividade canina. Acreditam que determinadas raças nunca se tornam agressivas, ou que o cão tratado só com amor e carinho jamais morderá ou será agressivo. Neste artigo explico como surge um comportamento agressivo, quais tipos e por que se desenvolve.

Raça e linhagem
"A culpa é da raça ou da maneira como o cão foi criado?" Na verdade, a resposta não é simples - um ataque pode ser determinado por vários factores. Não há raça canina sem indivíduos agressivos. Isso não quer dizer que uma raça não seja, em média, mais agressiva ou dócil que outra. Outro facto são as diferentes linhagens de uma mesma raça, cujos exemplares podem ser mais mansos ou mais agressivos do que a média. Por isso, às vezes, ao querer prever o comportamento futuro do filhote, é mais importante conhecer o comportamento típico da sua linhagem do que a sua raça.

Influência da criação
O modo como lidamos com o cão influencia muito o comportamento dele. A boa educação pode controlar a tendência a uma agressividade maior e a má educação pode tornar perigoso um cão pouco agressivo.

Amor e carinho não bastam
Para controlar a agressividade dos nossos cães e evitar acidentes, muitas vezes graves, devemos estar cientes de que a educação correta envolve muito mais do que amor e carinho.

De onde vem a agressividade?
Para a maioria das espécies, a agressividade é fundamental. Fazem, por meio dela, a defesa do território, dos seus parceiros sexuais, dos filhotes, da comida e até da posição hierárquica. Na grande maioria dos animais, o comportamento agressivo é inato, pelo menos em parte, e pode aflorar somente em algumas situações ou fases da vida. É o caso dos cães machos que, na puberdade, começam a brigar com outros cães machos. E dos filhotes que se tornam agressivos ao disputarem uma "maminha" da mãe ou ao tentarem garantir que o sono não seja perturbado pelos irmãos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cão herói salva outro

Identificação electrónica, Obrigatório!

Desde o dia 1 de Julho de 2008 a aposição de microchip foi obrigatória para todos os cães nascidos após essa data. A Identificação Electrónica é um dos meios usados desde há 15 anos no continente europeu para diminuir a perda ou roubo de cães e gatos, consistindo na colocação sob a pele do animal de um microchip com um número de identificação único no mundo registado numa base de dados, que contem o seu contacto.

É muito eficaz no caso de furtos  ou perdas de animais. O microchip tem as dimensões aproximadas de um grão de arroz não constituindo incómodo para o animal. Este chip é colocado  de forma indolor com uma agulha lateralmente ao pescoço do animal tornando impossível a sua detecção (excepto com o uso de um leitor próprio) e remoção.

É uma espécie de bilhete de identidade para cada animal, chip esse que guardará informações sobre o seu dono, nomeadamente a morada e dados relativos ao próprio registo do cão. Pode ser uma medida para acautelar, por exemplo, as raças caninas perigosas e uma forma mais directa de responsabilização dos donos. Se o seu cão por algum motivo der uma escapadela não se preocupe, poderá ser encontrado se tiver o chip. Por isso já sabe... faça a identificação electrónica do seu cão, ele agradece! Eu já fiz, e você?

Cães abandonados, sem abrigo...

Porquê que as pessoas abandonam os seus bichos?
Infelizmente é uma realidade. Diariamente uma infinidade de pessoas desfazem-se dos seus cães, deixando-os sem abrigo, nas ruas. Na Europa os animais são abandonados às dezenas na época das férias escolares e de verão, mesmo havendo campanhas de conscientização sobre essa crueldade.
É impossivel ficar indiferente a esta realidade, eles, os cães, nunca nos abandonam mesmo que lhes custe a vida!

A principal razão de abandono é a reprodução descontrolada dos animais. Os animais domésticos que não são castrados cruzam e as crias indesejadas são deixadas nas ruas pelos próprios donos dos animais. Os que têm sorte conseguem ser adoptados. Os menos sortudos morrem atropelados, envenenados ou famintos. Os que não morrem assim, acabam por ir bater aos canis das câmaras municipais, e, depois se nao forem adoptados, são eutanaziados - ou seja: são mortos com uma injeção letal. O crime? Terem nascido. São tantos os casos de abandono que a câmara não tem como suportar tantos animais não havendo outra hipotese senão esta.
Para evitar esta situação por favor castrem os vossos animais se não querem que estes tenham crias.


Quem NÃO tem condições para adquirir um amigo de quatro patas, tenha a humildade de o aceitar. Pois os animais NÃO SÃO um "acessório de moda" nem tão pouco um "brinquedo descartável".

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sozinho em casa!

Os cães são animais de companhia, mas as vezes, precisamos deixá-los sozinhos em casa. Não há nada de mal nisso, eles são capazes de ficar em bem sozinhos. Mas devemos ensiná-los, acostumá-los a ficar da melhor maneira possível. Eles têm pouco a fazer, principalmente na nossa ausência (nós somos o entretenimento deles). Alguns aproveitam para dormir uma soneca, outros sofrem de tédio, stress ou ansiedade de separação.

Como saber se o seu cão fica bem quando sai de casa?
Alguns animais não deixam dúvidas: móveis roidos, lixo revirado, objetos e papéis roubados ou até mesmo vomito, fezes e urina pela casa. Outros mordem-se a si próprios para “aliviar a tensão”. Há aqueles que demonstram insatisfação ao latir, uivar. Se o cão fica aborrecido, ansioso, deprimido ou se transforma numa máquina de destruição quando fica sozinho, tem de tomar medidas.

Sugestões:
Deixe brinquedos à disposição
Leve-o a passear (de preferencia um longo passeio) imediatamente antes de sair
Brinque muito, canse-o!
Se a sua casa costuma ter a TV ou o rádio ligado constantemente, deixe num canal com volume baixo
Deixe uma peça de roupa sua usada perto do local onde o animal dorme

Mas o mais importante é ensinar um animal a ser independente, acostume-o a ficar sozinho.
Se ele for do tipo “sombra”, isto é, segue-o dentro de casa, feche a porta e deixe-o sozinho por pelo menos 5 minutos. Os cães vivem uma rotina e acostumam-se muito a ela. Depois de ver muitas vezes o dono sair, aprende quais são os sinais de que vai ficar sozinho. Quem tem um cão sabe que eles percebem até quando estamos a fazer as malas para viajar…
Se ainda assim seu animal demonstrar desespero quando ficar só, procure ajuda veterinária.

Porquê que os cães latem?

Os cães evoluíram para viver em grupos sociais e por isso desenvolveram comunicação visual e vocal complexas. Os sons que eles emitem incluem grunhidos, ganidos, uivos, gritos, rosnados e latidos. Prestar atenção ao tom destas manifestações permite-nos saber alguma coisa sobre as emoções dos cães.

Latidos altos e excessivos, uivos e outros sons podem ser incomodos para os vizinhos. O meu objetivo é ajudar os donos de cães barulhentos a melhorar a situação por meio de gerenciamento do problema, compreendendo o porquê do cão estar a fazer barulho e permitir que, com essa informação, seja resolvido o problema.

Possíveis motivos para barulhos incomodos:
Ansidedade da separação
Desenvolvimento de super-dependência
Medo ou reações fóbicas a sinais e sons dentro ou fora de casa
Territorialidade
Procura de atenção
Socialização (por exemplo, chamar outros cães da redondeza)
Latidos de brincadeira ou agressão (por exemplo, dois ou mais cães a brincar juntos)
Comportamento predatório ou de caça
Frustração (por exemplo, o cão não esperava ser deixado sozinho)
Senilitdade

O cão é inseparável do seu dono

O cão é considerado pela maioria dos criadores como o seu melhor amigo. Talvez seja, porque é uma relação recíproca, tanto da parte dos donos como do cão. Quando bem tratado, tanto na alimentação, cuidados com a higiene, saúde e principalmente carinho, aí terá com certeza um aliado para toda a vida.

É muito gratificante chegar a casa e ver a alegria do seu cão, seja lá a raça ou tamanho, ele pula, roda, late, demonstrando que está feliz. Eu mesma tenho essa experiencia todos os dias. É bom sentir que quando depositamos todo o carinho e atenção ao nosso "bichinho" ele retribui, tornando-se inseparável do seu dono. É isto que para mim torna este animal tão especial e por isso mesmo: Cães este é o vosso mês!